As formas dão corpo à minha casa, onde os espaços são povoados com géneses de sonhos e crescimentos.É ao deixar surgir a casa que há em mim que descubro os recantos dos meus medos, passagens que desconhecia e me assustam, mas que também me deslumbram, alimentam a curiosidade e vontade de descobrir.
Escadas e andares que me transportam e dão sabedoria: materializações do meu crescer contínuo dentro da casa, onde o sofá de tão grande já foi cama e agora, eu grande, me continua a dar colo e conforto de quem me acolhe e aceita.
A casa é a representação do lado feminino, seja homem ou mulher que transporta, para o enorme puder de todos os seres, do acolher, aconchegar, dar vida e cura, alimentar e tecer sonhos.
Posso mudar de casa, mas nunca posso mudar de mim!

Olá Ser. Penso ser o 1º a comentar no teu blog.
ResponderEliminarO 1º de muitos comentários é meu desejo.
Excelente como sempre.
Do Ovo.
Basta aqueçer para dar vida.
Do Barro.
Basta ter feeling para dar vida.
Alguem me ensinou:
Aquele abraço
Carlos
aquele abraço, poeta de ovos!!
ResponderEliminarObrigado pelo estimulo e por tudo o resto!